sábado, 26 de julho de 2008

Livro de uma Sogra


Olá pessoas!

Nossa já estamos quase no final de Julho isso é muito bom!hehehehe
O mês de Agosto promete dia 27 meu niver(Eba Eba!!!)rs
Muitas coisas boas vão acontecer espero eu. Faltando pouco tempo pra acabar o ano como passa rápido , quando agente vê já é Dezembro natal, mais o natal pra mim não é mais o mesmo muitas lembranças voltam e o dia que era pra ser especial si torna meio triste.

Como havia falado vou postar durante essa semana trechos de livros que eu já li ou ainda estou lendo. Ai tá um que eu não pego pra ler faz mais de 2 meses estou em falta com ele ultimamente tenho lido A CondessaVésper de Aluísio de Azevedo também acho que eu to meia apaixonada por ele! rsrs ;)

Mais esquecendo isso vou postar um trecho do Livro De Uma Sogra que eu particularmente gosto bastante mais larguei ele de mão durante alguns meses mais voltei a lê ele novamente e to quase no final.(nossa como eu to repetitiva hoje!)

Ele fala de uma sogra daquelas bem ruim, que impôs várias regras para o pobre moço(que se chama Leandro) se casar com sua filha uma mais ridícula que a outra claro que o moço perdidamente apaixonado aceitou, mais durante o casamento ela não deixa eles um segundo em paz , atormenta o casal a todo estante o genro não aguenta mais ela persegue eles ,faz intriguinhas entre o casal, não deixa um só segundo eles sozinhos, o pobre moço esta cada vez mais apaixonada que acaba aguentando tudo isso, mais não por muito tempo, ai agora vocês vão ficar curiosos para saber o que acontece com a Sogra!hehehe
Por isso vou postar o inicio da história porque bem antes da metade(no 1º capitulo) já vamos saber o que aconteceu com a Sogra, então como eu quero deixar vocês curiosos vou postar só o inicio onde o autor conta a história.

LIVRO DE UMA SOGRA(Aluísio de Azevedo)


"De volta da minha última peregrinação à Europa, depois de cinco anos de saudades do Brasil, foi que, pela primeira vez, senti todo o peso e toda a tristeza do meu isolamento e pensei com menos repugnância na hipótese de casar. Foi a primeira vez e também a última que semelhante veleidade me passou pelo espírito; daí a vinte e quatro horas tinha resolvido ficar eternamente solteiro.
Estava então com trinta e cinco anos. Dessa vez, como sempre me sucedia ao pensar no casamento, veio-me logo à ideia o meu amigo Leandro, e vou dizer por quê:
Leandro de Oviedo era, entre os meus companheiros da primeira juventude, o único que se conservou fiel à nossa amizade. Os outros tinham todos desaparecido; alguns simplesmente do Rio de Janeiro ou do Brasil, mas, ai! a melhor parte havia já desertado deste mundo, para nunca mais voltar.
Leandro foi sempre um rapaz bem equilibrado: coração generoso, carácter sério, inteligência regular, sobriedade nos costumes e tino para arranjar a vida. Do nosso grupo era ele o mais moço e também o mais forte e bem apessoado. Tinha excelente educação física, adquirida num colégio da Inglaterra; conhecimento perfeito da esgrima e jogos de exercício; destreza na montaria e plena confiança nos seus músculos.
Ainda não contava ele vinte anos quando o conheci, e a nossa intimidade foi apenas interrompida pelas minhas viagens. Fui eu o confidente da grande paixão que o levou a casar, quatro anos depois, com uma encantadora rapariga, filha da velha mais fantástica, mais diabólica, mais sogra, que até hoje tenho visto.

A fúria, para consentir nesse casamento, aferrou-se às mais leoninas exigências; impôs condições as mais humilhantes para o futuro genro. Já me não lembro ao justo quais foram elas, posso afiançar porém que eram todas originais e ridículas. Havia uma, entre tais cláusulas, de que nunca me esqueci, a da assinatura de certo documento, em que o desgraçado pedia à polícia não responsabilizasse ninguém pela sua morte, caso ele aparecesse assassinado de um dia para outro."



Bom Comentem Pessoas!